Tudo sobre Cibersegurança, Segurança da Informação e Proteção Digital.

Você é daquelas pessoas que vivem esquecendo a carteira de identidade e as chaves por aí? E as suas senhas?

Quem nunca esqueceu uma forma de acesso no mundo físico ou digital, que atire a primeira pedra. E se tratando das contas online, quando falamos de credenciais e senhas, estamos falando sobre elementos extremamente visados pelo cibercrime.

Por essa razão, prevê-se que as perdas com roubo de identidade cresçam para $635  bilhões de dólares, até o fim de 2023, segundo a Aite Novarica.

Em uma realidade como essa, é fundamental você entender como funcionam os tokens e os sistemas de autenticação de multifator, como eles protegem as credenciais e identidade online, e qual será o futuro dos nossos acessos.

Descubra isso e muito mais ao longo deste artigo.

O que são Tokens e como eles funcionam?

Como os tokens de segurança funcionam?

Para simplificar mais o tema, vamos começar conceituando o que é o processo de
tokenização.
Com certeza você já viu a palavra token no seu aplicativo de banco para autenticar uma transação, não é mesmo?

Um token é um código ou identificador único que representa algo ou alguém, mas não contém as informações reais em si. Confuso, né?

Para te explicar melhor, faça o seguinte exercício: pense em um token como uma ficha ou uma moeda em um jogo de tabuleiro. Essa ficha representa um valor ou uma entidade, mas não tem valor por si só. É o jogo ou o sistema que atribui significado e valor ao token.

No contexto da segurança digital, um token é usado para substituir informações sensíveis, como números de cartão de crédito, senhas ou informações pessoais.

Em vez de armazenar ou transmitir essas informações reais, um sistema de tokenização gera e opera tokens exclusivos. Esses tokens são usados como substitutos, mantendo as informações reais em um local seguro.

Como a tokenização é aplicada na cibersegurança?

O objetivo principal do uso de tokens é proteger os dados sensíveis. Sendo assim, no contexto da cibersegurança, a tokenização é um processo que auxilia em diversas áreas, a saber:

  • Proteção contra ataques e violações: caso ocorra um ataque, os invasores terão acesso apenas aos tokens que não podem ser revertidos para obter as informações originais, sem a chave de descriptografia adequada.
  • Simplificação do cumprimento das normas de segurança: ao adotar a tokenização, as organizações podem demonstrar sua conformidade e adotar práticas de segurança recomendadas.
  • Por fim, a minimização dos riscos de exposição, uma vez que os dados reais são substituídos por tokens que não têm valor para os invasores.
    Acho que agora você já conseguiu entender o porquê os tokens estão presentes em seu aplicativo de banco, certo? Então podemos caminhar para entender mais sobre MFA.

Múltiplo fator de autenticação: como funciona?

O que é MFA?

O múltiplo fator de autenticação é um elemento bem presente em nosso dia a dia, seja para realizar um login em uma conta do gmail, ou mesmo de uma rede social, todos nós nos deparamos com a autenticação de dois fatores.

É um método de autenticação que requer a apresentação de múltiplos fatores, para verificar a identidade de um usuário durante o processo de login ou acesso a um sistema.

Em vez de depender apenas de uma senha, o MFA adiciona camadas extras de segurança, exigindo que os usuários forneçam mais de uma forma de autenticação.

E quais seriam essas camadas/fatores?

  1. Conhecimento: Senhas, pins ou respostas a perguntas de segurança que apenas o usuário deve conhecer.
  2. Posse: Uma posse física de um dispositivo ou objeto, como um token físico, um cartão inteligente ou um telefone celular registrado para receber códigos de verificação.
  3. Propriedade inerente: Características únicas do usuário, como impressões digitais, reconhecimento facial, voz ou outras características biométricas.

Para fixar ainda melhor esses conceitos, podemos ver alguns exemplos onde o MFA é utilizado:

  • Sms ou e-Mail
  • Aplicativos de autenticação móvel, como o Google Authenticator ou O Microsoft Authenticator, que geram códigos de verificação temporários diretamente em um dispositivo móvel.
  • Tokens físicos, como chaveiros USB ou cartões inteligentes, podem ser usados para autenticação.
  • Biometria, que pode ser pela digital, a facial ou mesmo da retina.

Agora que já entendemos o que são os tokens e o MFA, podemos pensar: quais os avanços e tendências? Será que chegaremos ao fim do uso de senhas nos próximos anos?

Vejamos, então, o futuro dos acessos!

Exemplos de utilização do MFA

O futuro dos acessos e autenticação

A tokenização e MFA são resultados de estudos, pesquisas e testes, visando aumentar a proteção dos nossos acessos e a proteção das informações. Por essa mesma razão, as pesquisas de segurança seguem acontecendo, e novas tendências estão surgindo, que poderão impactar nesses dois recursos, a saber:

  • Autenticação contínua e baseada em contexto: Que considera diversos fatores, como localização, comportamento do usuário e dispositivos utilizados, para avaliar continuamente a autenticidade de uma sessão.
  • Tokenização baseada em blockchain: A tecnologia blockchain oferece recursos de segurança e descentralização, que podem ser aplicados à tokenização. A tokenização baseada em blockchain pode fornecer maior confiabilidade e transparência, permitindo que os usuários verifiquem a autenticidade e a validade dos tokens.
  • Uso de inteligência artificial e aprendizado de máquina: A Inteligência Artificial (IA) e o Aprendizado de Máquina (MA) estão sendo aplicados na área de segurança e autenticação. Elas podem ajudar a identificar padrões de comportamento suspeitos, detectar tentativas de ataques e aprimorar os sistemas de autenticação, tornando-os mais inteligentes e adaptáveis.
  • Autenticação sem senha: Tecnologias como reconhecimento facial, leitura de impressões digitais, autenticação baseada em comportamento e análise de voz estão sendo desenvolvidas e aprimoradas. Tais abordagens podem oferecer uma experiência de autenticação mais conveniente e segura, eliminando a necessidade de senhas tradicionais.

Essas são algumas das tendências e avanços tecnológicos que podem impactar a tokenização e o MFA no futuro. É um movimento muito positivo, principalmente se queremos um futuro sem senhas, com acessos mais simplificados e seguros.

E por falar em segurança, seja para os acessos, navegação ou mesmo para tráfego da rede, a prevenção é sempre uma medida fundamental.

Para isso você pode contar com uma ferramenta avançada e modular de segurança para rede: O Starti Security! Quer saber mais? Clique no banner abaixo e saiba mais:

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Espero que você tenha entendido a importância dos tokens e MFA, além da importância da proteção para seus acessos.

Caso tenha alguma dúvida ou queira descobrir mais informações sobre autenticação de dois fatores, confira nosso artigo completo sobre o tema:

Autenticação de dois fatores: será que você precisa?

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