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Edge Scan e a gestão contínua de vulnerabilidades automatizada

by Mirian Fernandes há 22 dias 5 min read

A gestão de vulnerabilidades é uma frente essencial — amplamente desafiadora — da segurança da informação. Afinal, ataques cibernéticos ocorrem diariamente, vulnerabilidades são amplamente exploradas, e a superfície digital está cada vez mais extensa e complexa.

Não por acaso, dados da Sentinel One revelam que 93% das redes corporativas podem ser invadidas, reforçando os grandes desafios da gestão de vulnerabilidades.

Diante desse cenário, a automação surge como solução estratégica. A escassez de profissionais especializados, a crescente complexidade dos ambientes e a necessidade de respostas rápidas exigem um novo paradigma: a gestão de vulnerabilidades como um processo automatizado, contínuo e orientado por dados.

Este artigo apresenta um guia técnico sobre como o Edge Scan automatiza cada etapa da jornada de gestão de vulnerabilidades — da descoberta à remediação —, incluindo análise e monitoramento contínuo.

Se você busca elevar sua operação de segurança, com eficiência e inteligência, continue a leitura.

O que é Gestão contínua de Vulnerabilidades?

A gestão de vulnerabilidades é o processo de identificar, avaliar, tratar e reportar vulnerabilidades de segurança em sistemas e no software que neles operam.

Quando adotada de forma contínua e automatizada, esse processo se transforma em um ciclo de defesa proativo, com detecção recorrente e correção ágil.

Por que isso é necessário?

  • Crescimento da superfície de ataque: múltiplos ambientes aumentam a exposição de ativos críticos.
  • Janela de exploração cada vez menor: ataques são executados em questão de horas após a divulgação de uma vulnerabilidade.
  • Escassez de profissionais especializados: times enxutos não conseguem manter o ritmo da detecção manual.
  • Volume de dados impossível de analisar sem automação: são milhares de CVEs e combinações de risco a serem avaliadas.

Mediante a tais desafios, automatizar o ciclo completo é a única forma de manter a resiliência sem sacrificar produtividade.

É justamente nesse ponto que o Edge Scan se torna essencial.

Fase 1: Descoberta inteligente de ativos

O ciclo da gestão de vulnerabilidades com o Edge Scan começa com a descoberta automatizada de ativos presentes na rede. Essa etapa é conduzida pelo Sensor Discovery, que executa:

  • Mapeamento completo da rede;
  • Coleta de informações sobre hosts, dispositivos, IPs e serviços expostos;
  • Identificação de ativos não monitorados (shadow IT).

Esse inventário é fundamental para garantir que as varreduras subsequentes sejam abrangentes e precisas, além de permitir priorização por criticidade, levando em conta:

  • Exposição externa;
  • Relevância do ativo;
  • Presença de dados sensíveis ou funções críticas.

O diferencial aqui é a inteligência: o Edge Scan adapta a descoberta com base em contextos específicos da rede, seja ela segmentada, híbrida ou distribuída.

Fase 2: Detecção e coleta de dados

A fase de detecção no Edge Scan é um processo crítico, que envolve a identificação de falhas de segurança em dispositivos e serviços em uma rede. O objetivo da detecção é identificar e avaliar falhas de segurança, permitindo que as organizações reconheçam riscos potenciais e tomem medidas corretivas apropriadas.

Essa etapa envolve:

  • Varredura profunda da rede: identificação de todos os hosts, serviços e portas abertas;
  • Consulta à base de CVEs atualizada: o sistema cruza os serviços detectados com vulnerabilidades conhecidas.
  • Análise de assinaturas e comportamento: detecção baseada em fingerprinting (impressão digital) dos serviços.

Em seguida, o Edge Scan realiza uma avaliação de risco automatizada (CVSS), cada vulnerabilidade recebe um score de 0 a 10 com base em:

  • Impacto;
  • Vetores de ataque;
  • Contexto do ambiente.

Funcionalidades do Edge Scan nessa etapa:

  • O Sensor Network realiza o escaneamento ativo com impacto mínimo na rede;
  • Base local de CVEs com atualização automatizada;
  • Mecanismo de correlação de vulnerabilidades e topologia de rede;
  • Geração de relatórios técnicos e executivos, com filtros por criticidade, ativo e tipo de ameaça.

O Edge Scan executa esse processo de maneira eficiente, preparando o ambiente para a fase de análise e contextualização, que será a espinha dorsal das ações de respostas e mitigação das vulnerabilidades.

Fase 3: Análise e contextualização

Com os dados em mãos, o Edge Scan inicia a terceira fase da gestão de vulnerabilidades: a análise detalhada e a contextualização. A real eficiência está em entender o que elas significam dentro do seu ambiente.

E o Edge Scan aplica uma camada de inteligência à detecção por meio da contextualização de riscos com base em:

  • Correlação entre vulnerabilidades, exposição externa e tipo de ativo;
  • Identificação de falsos positivos;
  • Sensor Infra, que faz uma inspeção profunda nos ativos, identificando serviços específicos e configurações inseguras.

Geração de relatórios inteligentes:

  • Painéis executivos para tomada de decisão rápida;
  • Relatórios detalhados por ativo ou grupo, com priorização automática de riscos;
  • Repositório de recomendações técnicas, com links para patches, mitigadores temporários e guias de correção.

Essa camada de análise prepara o terreno para a fase mais importante: a resposta e a remediação estratégica.

Fase 4: Ação estratégica

A última fase é crucial para o sucesso da gestão de vulnerabilidades. São as medidas de resposta e remediação diante das ameaças detectadas, que colocam em risco a continuidade dos negócios.

Como funciona:

  • Priorização baseada em risco real, não apenas CVSS.
  • Sugestão de ações corretivas passo a passo.
  • Possibilidade de workflow automatizado, como fluxos como: detecção → notificação → correção → novo scan.

Essa fase permite que os profissionais de segurança atuem:

  • Na causa, e não apenas no sintoma, eliminando a raiz do problema;
  • Com maior eficiência de tempo, focando os esforços nos pontos mais críticos.
  • Monitorando o progresso das correções com dashboards em tempo real.

Ao final desse ciclo, um novo scan pode ser programado. Isso garante um ciclo vivo, sempre alinhado à realidade da infraestrutura.

Fase 5: Monitoramento contínuo e ciclo repetitivo

Por fim, a verdadeira maturidade em gestão de vulnerabilidades não está apenas em identificar e corrigir falhas, mas em manter um ciclo de proteção dinâmico, inteligente e autossustentável. Esse estágio avançado só é alcançado quando o processo de gestão se torna cíclico e autônomo, capaz de se adaptar às mudanças do ambiente de TI e às novas ameaças de forma proativa.

O Edge Scan permite:

  • Agendamento de scans periódicos e ad-hoc.
  • Alertas em tempo real para novas vulnerabilidades críticas.
  • Comparativo entre varreduras anteriores e atuais, facilitando auditorias e prestação de contas.
  • Indicadores de desempenho de segurança (KPIs) integrados ao SOC.

Esse monitoramento contínuo é o diferencial entre um ambiente reativo e um ambiente resiliente.

Transforme sua gestão de vulnerabilidades com Edge Scan

Diante de todas essas informações, é possível concluir que, automatizar a gestão de vulnerabilidades deixou de ser um diferencial e passou a ser uma exigência estratégica para o ambiente empresarial.

O Edge Scan não apenas simplifica o processo, ele o transforma: de algo manual e irregular para um ciclo contínuo, inteligente e eficaz.

Com recursos avançados de descoberta, detecção, análise, priorização e correção, o Edge Scan permite que prestadores de serviços atuem com velocidade, precisão e escalabilidade. Quer entender como o Edge Scan pode funcionar no seu portfólio?

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Mirian Fernandes

Redatora da Starti

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