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Pratânia, Araçatuba, Araras, São João da Boa Vista, Guaranésia. Essas são apenas algumas cidades que tiveram o sistema de sua prefeitura hackeado nos últimos anos.

As prefeituras são alvos comuns desse tipo de criminoso virtual e, cada vez mais, casos assim aparecem na mídia, evidenciando a fragilidade dessas instituições, sua preparação e segurança.

O que esses ataques tem em comum? Cada sistema hackeado citado aqui é de uma cidade pequena e do interior do estado.

Japorã

Um caso interessante é o da Prefeitura de Japorã, exibido no Fantástico em outubro de 2015.

Japorã é uma cidade com menos de 10 mil habitantes, em que 60% de sua população são indígenas. Mesmo assim, a sua prefeitura foi alvo e teve o sistema hackeado duas vezes seguidas no mesmo ano.

A prefeitura teve suas finanças afetadas, assim como o setor de recursos humanos, as folhas de pagamento e outros serviços à população. Tudo ficou suspenso até que o pagamento de R$15 mil, exigido pelo hacker fosse pago.

Como o orçamento público não prevê verba para extorsão, foram os próprios fornecedores que se uniram para quitar esse valor.

Guaranésia

Em Guaranésia, Minas Gerais, não foi diferente, os hackers solicitaram três mil dólares pelo resgate das informações. Eles criptografaram o sistema de diversos setores, como estoque, compras e tributos.

Um especialista que avaliou o caso disse que a senha era muito difícil de ser quebrada. São 180 caracteres diferenciados entre números, letras, símbolos e sinais. Ou seja, quase impossível de serem decifrados.

Segundo o FBI, só em 2015 foram movimentados R$70 milhões pelo mundo para resgatar dados e sistemas hackeados. E, ainda, vale destacar a informação de que dois milhões de tentativas de sequestro de informações já foram identificados nesse ano.

O que a sua empresa pode aprender com isso?

Lição 1: Não existem restrições

A primeira lição que podemos tirar desses casos é que não existem restrições quando o assunto é roubo de informações. Não são apenas empresas, como já vimos aqui, que são alvos de criminosos virtuais. Órgãos públicos também são visados e podem sofrer as consequências desses ataques.

Lição 2: Pequenos também são visados

Como pudemos perceber, as prefeituras que citamos não são de cidades centrais ou polos de economia. São pequenas cidades, do interior do estado, geralmente com poucos habitantes e pouco investimento envolvido, mas que, ainda assim, chamaram a atenção dos hackers.

O paradigma de que somente as grandes empresas devem cuidar da segurança da informação deve ser quebrado o quanto antes. Não só por não ser verdade, mas por esse ser um dos motivos para que as pequenas empresas sejam atacadas.

Quem acredita que não pode ser atingido, consequentemente, não se protege e não investe em segurança, logo, se coloca em uma posição mais vulnerável e atrativa em relação aos crimes virtuais.

Aproveite para baixar nosso Infográfico “Segurança da Informação nas Pequenas Empresas”. Nele, nós mostramos e comprovamos, que os principais ataques virtuais são realizados em pequenos negócios, onde não há segurança e o acesso à informação é rápido e imperceptível, por parte do hacker.

Lição 3: Vale a pena se proteger

Infelizmente, a maioria das empresas busca por soluções e ferramentas para se proteger apenas depois de passar por um susto. Mas, basta uma pesquisa rápida para entender o quanto as consequências podem ser imensuráveis e como um pouquinho de cuidado preventivo vai bem.

Fazer backup diário, instruir os colaboradores para um bom comportamento na rede da empresa, antivírus e firewall de segurança são algumas das atitudes que vão tediferenciar, não só aos olhos dos hackers, mas também entre seus concorrentes no mercado.

Acesse nosso artigo sobre cibersegurança para coloboradores e dê o primeiro passo!

Lição 4: Meu sistema hackeado pode atrapalhar, e muito!

É difícil imaginar as consequências de um ataque cibernético, pois muitas de nossas atividades do dia a dia tornam-se hábitos e, por isso, não consideramos o processo ou o tempo que levou para que lidássemos com determinadas informações.

Cadastros de clientes, fornecedores, estoque, finanças, folhas de pagamento e programação das máquinas são apenas algumas das consequências de um sistema hackeado. Se somarmos isso aos dias de trabalho parado ou o dinheiro investido para recuperar tudo pode ficar mais fácil de dimensionar o tamanho do prejuízo em um caso assim.

Você já conhecia o caso dessas prefeituras que tiveram o sistema hackeado? Conhece alguma história parecida? Compartilhe conosco!

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