Tudo sobre Cibersegurança, Segurança da Informação e Proteção Digital.

Imagine uma casa com um muro baixo, tão baixo que qualquer um pudesse escalar ou quem sabe pulá-lo, sem problemas.

Essa casa seria uma presa muito fácil para pessoas mal-intencionadas, ladrões e criminosos, não é mesmo? A resposta é óbvia: claro que sim! Ninguém precisa pensar muito para dar essa resposta.

É engraçado perceber que a segurança é algo tão óbvio para nós no mundo físico, em nosso cotidiano, mas, que passa despercebido quando se trata da rede de computadores, do ambiente empresarial.

A casa da ilustração estaria vulnerável, exposta a ataques e muitos riscos. E, é exatamente assim que uma rede sem proteção está: vulnerável.

Por isso, preparamos um guia completo para você entender mais sobre uma das ferramentas mais importantes na proteção de dados: o Firewall.

O que é firewall?

O que é firewall?

O firewall é um software, uma ferramenta de segurança que atua limitando o acesso às portas do computador, impedindo a entrada de invasores à rede.

A internet é um enorme facilitador para a execução de tarefas mas também uma das principais preocupações dos setores de TI dentro de uma empresa.

Isso porque, as conexões virtuais são uma porta de entrada para fraudes que colocam em risco não apenas a segurança dos dados da empresa, mas também, a saúde financeira da companhia.

Diante às ameaças, é fundamental que a empresa adote medidas de segurança para proteger as informações armazenadas em ambientes digitais. Por isso, a implementação de um firewall é uma das principais práticas para proteção dos arquivos da companhia.

Assista o vídeo abaixo para entender melhor o que é o firewall:

A evolução do Firewall

Evolução e história do firewall

O firewall é um dispositivo de segurança que sofreu diversas modificações ao longo das décadas. Além disso, novos recursos e ferramentas foram agregados a ele com o passar dos anos.

Vejamos a linha do tempo de evolução do firewall:

Década de 80 e 90

A primeira geração do firewall nasceu em 1989 na Digital Equipment Corp (DEC) e a proposta veio de Jeff Mogul.

Três anos mais tarde, em 1991, Steve Bellovin e Bill Cheswick, da Bell Labs da AT&T, desenvolveram o primeiro conceito que se consolidou como o filtro de pacotes de estado, o firewall stateful, marcando a segunda geração dos dispositivos de segurança.

A terceira geração surgiu pouco tempo depois com a comercialização do DEC SEAL, que já contemplava recursos de aplicação: os proxy services.

Em 1994, a empresa Check Point lançou o Firewall-1, que contribuiu significativamente para o desenvolvimento da segurança digital.

Mais tarde, na segunda metade da década de 90, outros projetos paralelos foram lançados no mercado, como o Squid (1996) e o Snort (1998).

O propósito desses softwares não era a comercialização do produto, mas o amadurecimento do conceito de segurança digital. Até hoje essas soluções são disponibilizadas gratuitamente.

Outras ferramentas mais completas surgiram nos anos 90, com novas tecnologias agregadas. Foi nessa época que a VPN, webfilter, integração a antivírus e outras soluções foram incorporadas ao firewall.

Décadas de 2000 e 2010

A partir dos anos 2000, o conceito de firewall se tornou ainda mais completo. Em 2004, surgiu o termo Unified Threat Management (UTM), que denomina a evolução do dispositivo de segurança ao longo dos anos.

Com a internet cada vez mais acessível à população, o firewall passou a centralizar sua operação na web, trazendo assim, a necessidade de proteger sistemas baseados no protocolo HTTP.

Mais tarde, no ano de 2006, surgiram versões mais maduras do Web Application Firewalls (WAF) como soluções independentes, mas, integradas ao UTM.

Com tantos recursos e ferramentas agregados aos UTMs, a performance do sistema era prejudicada. Pensando nisso, em 2008 a Palo Alto Networks trouxe o conceito de Next-Generation Firewalls (NGFW) — ou firewall de próxima geração, em português.

A proposta solucionou o problema de desempenho dos UTMs e, ainda, incorporou ao dispositivo a visibilidade e controles baseados em aplicações.

Em 2009, o conceito de NGFW foi definido pelo Gartner. Desde então, foram realizadas diversas reformulações técnicas e comerciais, além de upgrades.
Nos próximos anos, devemos esperar grandes mudanças com o conceito de IoT — Internet of Things (Internet das Coisas).

Qual a função do firewall?

A função do firewall

O firewall é uma ferramenta de segurança que possui a função de limitar o acesso às portas e janelas do computador e, assim, impedir a entrada de invasores.

Dessa forma, somente usuários autorizados têm permissão para algumas funcionalidades na máquina.

O recurso impede a entrada e saída de informações confidenciais, pois controla a transferência de dados do computador através da internet, prevenindo o envio de arquivos privados à rede.

Em outras palavras, o firewall compara as informações enviadas e recebidas com as configurações de segurança definidas pelo administrador e autoriza ou bloqueia os pacotes de dados.

Esse processo é conhecido como “filtragem de pacotes”, já que a ferramenta realiza exatamente essa função, ou seja, bloqueia os pacotes de dados que não foram configurados na lista de permissões do firewall.

Por isso, a instalação do dispositivo deve ser feita com muita atenção e por um profissional capacitado que tenha familiaridade com a empresa, de modo que possa configurar as devidas permissões.

Os tipos de firewall

Existem cinco principais tipos de firewall, sendo packet filtering, proxy, stateful inspection, firewall de última geração e gateway de nível de circuito.

Cada um deles exerce uma função específica, porém, alguns dispositivos também realizam funções adicionais, como: autenticação e certificação de usuários, VPN – Virtual Private Network – e NAT – Network Address Translation.

Vejamos agora quais os 5 principais tipos de firewall:

Os 5 principais tipos de firewall

Packet filtering

Apesar de oferecer um excelente nível de segurança, o packet filtering — filtragem de pacotes — possui o método de operação mais básico.

Basicamente, o programa monitora o tráfego de rede analisando se os pacotes de entrada correspondem com a lista de regras configuradas pelo desenvolvedor. A partir dessa análise, o firewall autoriza, ou não, a entrada e saída do pacote de dados.

Cada pacote de dados possui um protocolo, endereço IP de origem, IP de destino, uma porta de origem e uma porta de destino. O firewall de filtragem de pacotes analisa cada um desses dados, comparando com as regras pré-estabelecidas pelo desenvolvedor para verificar se o acesso desse pacote é permitido ou negado.

O sistema se divide em dois tipos: o estático e o dinâmico.

Estático - analisa os dados com base nas diretrizes configuradas, independentemente da ligação de um pacote com o outro. Dinâmico - permite que as regras sejam adaptadas conforme a situação, corrigindo as limitações dos filtros estáticos.

Apesar de ser eficiente, o firewall packet filtering é muito simples e possui poucos recursos, não sendo um dos mais seguros por não se aprofundar nos detalhes de cada pacote de dados, podendo permitir a entrada de um malware na rede.

Dentre as vantagens do packet filtering estão: rapidez, baixo consumo de recursos e baixo custo para investimento, porém, como explicamos anteriormente, ele não é muito eficiente para quem deseja uma camada de proteção mais forte.

Proxy ou firewall de proxy

Também conhecido como “firewall de aplicação”, o dispositivo funciona como um intermediário de comunicação entre um computador ou rede interna e outra rede, como a internet.

A palavra proxy significa “servir como substituto” que é exatamente o que esse firewall faz: quando o cliente (dono da rede) envia uma solicitação para acessar uma página da Web ou um servidor, o proxy encaminha uma mensagem para ele “fingindo” ser o cliente, assim as informações de identificação e localização se mantém seguras e de difícil acesso. Toda mensagem que o servidor envia como resposta para o cliente, o proxy entrega, então o cliente e o servidor nunca têm contato direto.

Como lidam com um grande número de solicitações, os proxys são geralmente instalados em servidores potentes.

Isso permite que o dispositivo analise todo o fluxo de pacotes, possibilitando o estabelecimento de regras que bloqueiam o acesso de determinados endereços externos.

Além disso, o firewall de aplicação também possui outras finalidades, como o registro de entradas e saídas de dados em arquivo de log, armazenamento de informações em cache e autorização de recursos mediante a autenticação do usuário.

As principais vantagens do firewall de proxy são proteger de forma profunda e efetiva os sistemas, mantendo o anonimato e a integridade das informações do usuário.

E algumas desvantagens podem ser um baixo desempenho, uma configuração mais completa para garantir a criptografia das informações e não ser compatível com todas as redes.

Ele é ideal para proteger o servidor de aplicativos da Web contra usuários que tenham más intenções.

Stateful inspection

O firewall de stateful inspection — inspeção de estado — realiza uma espécie de comparação entre o que está acontecendo e o que se espera que aconteça.

O dispositivo executa essa ação através da análise do tráfego de dados, em busca de padrões aceitáveis pelas suas diretrizes, que seriam utilizadas para manter a comunicação.

Quando inicia essa análise, o firewall constrói um banco de dados (tabela de estado) onde usa o método de inspeção de estado criando regras para permitir o tráfego de forma antecipada e os utiliza como parâmetro para o tráfego subsequente.

Isso quer dizer que, se a entrada e saída das informações ocorrer através de uma porta não mencionada, o firewall interpretará isso como uma anormalidade e realizará o bloqueio do procedimento.

Geralmente, o firewall de inspeção de estado é usado como uma segurança adicional e acompanha toda a conexão - do início ao fim - permitindo apenas o tráfego que tenha um retorno esperado.

Algumas das vantagens do firewall de inspeção são:

  • Conseguir acompanhar toda a sessão de tráfego
  • Inspecionar os pacotes de forma mais aprofundada e
  • Ter maior controle dos mesmos

Porém, eles exigem um investimento mais alto por demandarem mais recursos.

Gateway de nível de circuito (Circuit-level gateway)

Enquanto o proxy tem a função de fazer uma barreira de segurança entre um dispositivo interno e externo, o circuit-level gateway é um circuito virtual entre o servidor proxy e o cliente interno.

Por isso, ele também pode ser chamado de proxy TCP (Protocolo de Controle de Transmissão), que são regras padronizadas para que dispositivos possam se comunicar pela rede de internet.

Ele consegue atuar entre o transporte de um modelo de rede OSI (modelo de rede dividido em camadas) e camadas de proxy (como as sessões, por exemplo).

Um dos principais benefícios desse tipo de firewall é a identificação de uma possível ameaça de forma rápida, pois monitoram handshakes ou apertos de mão (quando dois ou mais dispositivos afirmam que se reconhecem e estão prontas para se comunicar) e outras mensagens de inicialização de comunicação.

Outras vantagens:

  • Processamento apenas de tráfegos solicitados
  • Facilidade na configuração
  • Baixo custo para investimento.

O firewall de circuito fornece um nível de segurança mais alto em comparação ao packet filtering, porém, deve ser usado em conjunto com outras ferramentas de cibersegurança para conseguir oferecer uma camada mais profunda de proteção como, por exemplo, contra vazamento de dados.

Firewall de última geração (NGFW)

O firewall de próxima, ou última geração, une as melhores funções e ferramentas que há nos outros tipos de firewall. O Next Generation Firewall (NGFW), combina a filtragem de pacotes, a inspeção de estado, inclui inspeções mais aprofundadas e outros sistemas de segurança como antivírus, IDS/IPS e filtragem de malware.

Esse tipo de firewall vai além do simples protocolo externo de cada pacote, a principal vantagem é que ele consegue analisar os dados reais que cada um transporta, identificando malwares e possíveis ataques, além de filtrar o tráfego de dados que ocorre em todos os níveis (da camada 2 à 7).

Algumas desvantagens do NGFW podem ser o investimento necessário, maior que os demais tipos de firewall e, por ele precisar ser integrado com outras ferramentas e sistemas de segurança, o processo de instalação pode acabar sendo mais complexo.

Ele é um tipo de firewall ideal para setores que necessitam de um nível alto de segurança como, por exemplo, a área da saúde e financeiro. Porém, não há uma especificação sobre o que o firewall NGFW inclui, então certifique-se de entender exatamente o que está sendo oferecido.

Preparamos um vídeo com o especialista Fernando Pizzolato, onde ele trata um pouco mais sobre alguns dos tipos de firewall:

Firewall e as suas vantagens

Vantagens do firewall para a empresa

A implementação do firewall traz uma série de benefícios à empresa que vão além da segurança digital. Listamos as principais vantagens:

Conexão 24h

O uso desse dispositivo também garante conectividade 24h por dia, permitindo que o usuário tenha suporte e monitoramento a qualquer hora, ou seja, em caso de qualquer imprevisto ou mau funcionamento, o serviço pode ser acionado sem que o usuário perca a conexão.

Redução de custos

O serviço permite recursos que otimizam a banda larga, portanto, possibilita a compactação de arquivos enviados por e-mail. A ferramenta não necessita de equipamentos específicos ou técnicos para sua correta operação.

Aumento da produtividade

Com a implementação do firewall, a empresa terá mais controle nos acessos dos funcionários às redes sociais e outros sites de entretenimento.

Isso aumenta a consciência dos colaboradores a respeito da navegação indevida no ambiente corporativo, melhorando a produtividade no trabalho, além de um uso mais assertivo nos recursos de banda da empresas.

Controle de acesso às informações

Com o firewall, é possível configurar o acesso às informações confidenciais da empresa. Isso protege a companhia do vazamento de informações sigilosas, já que a visualização de determinados arquivos estará disponível somente para alguns cargos da empresa.

O que o firewall não consegue fazer?

Apesar de ter muitas funcionalidades diante da segurança dos dispositivos, o firewall não consegue proteger a rede em algumas situações:

  • Não protege o dispositivo contra possíveis ameaças que venham com programas instalados pelo próprio usuário, sites ou outras ferramentas;
  • Não consegue impedir que programas de e-mail baixem spam;
  • Não protege contra ações maliciosas de dispositivos que já estão internamente na rede (pois protege contra ameaças que vem de fora para dentro);
  • Não protege a rede contra pacotes que não passem pela supervisão dele.

Como saber qual o “Melhor firewall” para sua empresa?

Decidir qual o melhor firewall para a empresa

É preciso ter muito cuidado na hora de escolher o dispositivo que será implementado na empresa. Os fatores decisivos dependerão das necessidades e circunstâncias vivenciadas dentro da organização. Por isso, antes de instalar um sistema na empresa, recomendam-se as seguintes práticas:

Pesquise o histórico da empresa desenvolvedora

Um dos primeiros passos para a implementação do firewall começa na escolha da empresa desenvolvedora do dispositivo de segurança. Antes de contratar o serviço, é importante verificar o histórico da companhia.

Busque informações no Procon do município ou através do site Reclame Aqui. Também é interessante tentar contato com os clientes da empresa para avaliar o nível de satisfação geral com a desenvolvedora.

Lembre-se de que é fundamental que a empresa ofereça um bom serviço de suporte, para que o contratante possa contar com o apoio da companhia em casos de falhas ou invasões.

Por isso, você pode contar com quem é especialista no assunto. Nós da Starti desenvolvemos o Starti Security Platform, uma plataforma de segurança digital completa para pequenas e médias empresas.

Nela você encontra recursos como Firewall, VPN, orquestração de links, filtragem de sites, aplicações e muito mais, tudo de forma modularizada e intuitiva.

É mais que um firewall, é a solução para as principais demandas de segurança da sua empresa.

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Avalie a necessidade de um firewall de hardware ou software

As duas opções podem servir muito bem à empresa contratante, mas é recomendado que empresas onde os usuários utilizam desktop tenham instalado nas suas máquinas um firewall de hardware. Já para os usuários de notebook, recomenda-se o firewall de software.

Utilizar as duas opções também pode ser uma alternativa interessante para algumas companhias. Assim, o computador fica protegido tanto na rede doméstica quanto em redes externas.

Escolha o tipo de firewall certo

Conforme já explicamos, existem alguns tipos de firewall e cada um atende uma necessidade diferente. O setor de TI deve avaliar o perfil da empresa e buscar um dispositivo cuja capacidade de transferência de dados seja correspondente às suas exigências.

Isso pode significar desde a instalação de um firewall mais simples, como o packet filtering, como um sistema mais complexo, como o stateful inspection.

Agora que você já sabe o que considerar na hora de escolher um firewall, chegou a hora de saber como configurá-lo.

Como configurar o firewall?

Para que o firewall funcione adequadamente, é preciso ter muita atenção ao configurar as regras de filtragem.

Isso porque, um deslize na implementação pode bloquear o acesso dos usuários a ferramentas seguras utilizadas no cotidiano da empresa, como alguns softwares, sites, programas, entre outros.

Tais erros podem prejudicar o fluxo operacional da empresa, que será parcialmente interrompido para a identificação e correção das falhas.

Por isso, ao configurar o firewall na empresa, é importante seguir estes dois procedimentos:

Definir regras de navegação e perfis de acesso

Este é um procedimento muito importante para a segurança digital da companhia, pois controla o acesso dos usuários a determinados sites, download de softwares e arquivos maliciosos, entre outras condutas de navegação.

Isso impede que os funcionários utilizem a rede de forma indevida e, principalmente, protege a empresa de sofrer possíveis penalidades.

Por exemplo: caso algum funcionário efetue o download ou reproduza algum conteúdo protegido por copyright, quem responde pelo ato é o detentor do IP público do local de armazenamento — ou seja, a própria empresa.

Os firewalls atuais permitem configurar regras de navegação e perfis de acesso que se enquadram dentro de determinadas categorias.

Ou seja, na categoria “Rede Social”, por exemplo, estariam vinculados sites como Facebook, Twitter, LinkedIn, entre outros.

As regras de navegação, portanto, permitem ou não o acesso dos usuários a determinados sites. Já os perfis de acesso podem autorizar ou bloquear as permissões apenas para alguns usuários — permitindo o acesso para determinados sites e programas somente para a alta direção, por exemplo.

Criar regras de filtragem

As regras de filtragem servem para autorizar ou não a entrada e saída dos dados através de determinado gateway.

Essa configuração é importante para evitar os chamados “falsos positivos”, quando o dispositivo identifica uma ferramenta segura como maliciosa.

Alguns setores da empresa precisam de algumas portas liberadas para exercerem suas atividades, por exemplo, a equipe do financeiro precisa do acesso liberado para os sites e sistemas do governo para poder realizar suas tarefas cotidianas e não prejudicar o processo operacional da empresa.

Essas regras devem ser corretamente configuradas pelo setor de TI, para que o usuário não entre em conflito com as diretrizes do firewall.

Por isso, é importante garantir que a companhia desenvolvedora do dispositivo oferecerá suporte antes e depois da implementação do firewall na empresa contratante.

Confira mais sobre gestão eficiente do firewall:

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3 práticas para proteger sua empresa de ciberataques

Práticas para proteger os dispositivos da empresa de ciberataques

O firewall não é a única ferramenta necessária para proteger a empresa de ciberataques. Outras soluções e procedimentos são igualmente importantes para garantir a segurança digital da organização.

Por isso, apresentaremos agora três práticas para proteger sua empresa de invasões:

Adotar políticas de segurança

Orientar os funcionários e colaboradores da empresa a respeito dos ataques cibernéticos é um procedimento importante para prevenir ataques à rede da companhia.

Explicar sobre os riscos e prejuízos que a empresa pode sofrer ao ser invadida por um hacker é uma medida eficiente de conscientização.

Para isso, promover treinamentos e distribuir materiais didáticos sobre o assunto é uma boa forma de alcançar os usuários e evitar que eles pratiquem más condutas de navegação.

A equipe de TI, ao lado dos setores de comunicação e RH da empresa, pode elaborar um treinamento e material para os funcionários. Entre os tópicos a serem abordados, deve-se incluir:

  • Atenção ao realizar atividades pessoais no ambiente virtual corporativo, tais como transações bancárias;
  • Cuidado ao clicar em links suspeitos, mesmo que o conteúdo tenha sido encaminhado do e-mail de um colega de trabalho;
  • Atenção ao fornecer dados pessoais em sites desconhecidos;
  • Não realizar o download de ferramentas ou softwares nos computadores da empresa sem o suporte da equipe de TI;
  • Cuidado ao acessar o notebook da empresa fora da rede corporativa.

Para entender melhor como criar uma Política de Segurança da Informação eficaz, confira esse artigo com os 5 passos para te ajudar nessa missão:

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Alguns anos atrás, quando as empresas ainda não tinham adotado sistemas informatizados e utilizavam papéis para registrar informações, os documentos eram armazenados em pastas e armários. Para proteger os documentos, os armários eram colocados em salas restritas e só os responsáveis tinham acesso. …

Realizar backups

É importante ressaltar que, apesar de todos os esforços da equipe de TI em evitar um ciberataque, a empresa pode sofrer algum tipo de ameaça.

Por isso, é fundamental que a companhia tenha backups externos ou na nuvem para evitar a perda de dados no caso de uma invasão. O backup é uma ferramenta muito importante para um cenário de desastre, no plano de recuperação.

Confira nesse artigo tudo que você precisa saber para fazer um backup eficiente:

Backup: o guia básico sobre proteção e recuperação de dados!
O Backup é o termo inglês para cópia de segurança e, como a tradução indica, é uma cópia dos arquivos e dados feita em um dispositivo (seja um HD externo, ou em nuvem), para garantir a segurança e preservação das informações e dados. Imagine um cenário em que: você chega na empresa para mais um dia…

Restringir o acesso para determinados sites e sistemas

Conforme explicamos, limitar o acesso de alguns funcionários a determinados sites e sistemas é uma medida efetiva de segurança.

Assim, a empresa estará protegida de algumas ameaças virtuais provenientes da navegação indevida do usuário, download de conteúdo malicioso e ferramentas suspeitas e vazamento de informações confidenciais.

Instalação de antivírus em todas as máquinas corporativas

O antivírus será capaz de proteger o computador de algumas ações do usuário, como cliques em links suspeitos. Essa ação previne uma série de ameaças à máquina e à rede da empresa.

Diferenças entre firewall e antivírus

Diferença entre firewall e antivírus

Já que estamos falando de antivírus, vamos entender as diferenças entre ele e o firewall. Embora ambos tenham o propósito de proteger a máquina de ameaças, o firewall não é um antivírus. As duas ferramentas operam de formas diferentes e a implementação de uma não dispensa a instalação de outra.

O firewall opera como um filtro de dados, que autoriza ou bloqueia a entrada e saída de informações pelos gateways configurados. Porém, as portas de entrada do navegador ou no software de e-mail são automaticamente liberadas.

Ou seja: o firewall é incapaz de bloquear o conteúdo recebido através de e-mails, sites e outras ferramentas.

Isso quer dizer que, mesmo com o firewall devidamente instalado e configurado, a máquina não está completamente protegida de mensagens de spam, links maliciosos e arquivos suspeitos.

Por isso, é necessário a instalação de um antivírus, que vai proteger o computador de tais ameaças.

Firewall empresarial: 5 itens indispensáveis!

Falamos sobre alguns passos importantes a serem considerados na escolha do firewall, porém ainda existem outros itens necessários em um firewall empresarial.

Isso porque quanto mais complexa for a organização, por exemplo, maior terá que ser o controle de níveis de acesso e permissão.

Além de fornecer serviços como antivírus, AntiSpam e proteção contra invasões, os softwares corporativos de firewall também podem e devem restringir aplicativos que reduzem a produtividade, como o Facebook e o YouTube, identificar e controlar navegadores e formatos de arquivos não autorizados e avaliar o comprometimento de memória com determinadas aplicações.

Nessa etapa, traremos os 5 principais itens que devem estar presentes no seu software corporativo. Confira:

1. Gerenciamento de acesso por grupos

Diferentes departamentos e hierarquias representam diferentes necessidades. O firewall pode assumir um papel importante na logística da empresa ao controlar os acessos de cada um dos usuários, considerando o perfil de cada um deles.

Um profissional do departamento de marketing, por exemplo, deve fazer um uso diferenciado das mídias sociais e da internet como um todo, se compararmos com outro do departamento jurídico.

Todos esses critérios devem passar pelo firewall para que o controle seja realmente efetivo.

2. Controle do fluxo de informações

Para proteger dados importantes da empresa, é muito comum o uso de ferramentas de e-mail que forneçam controles e proibições, identificando palavras-chave ou bloqueando o envio de arquivos.

No entanto, não raro, essas informações podem vazar por conta da utilização de serviços webmail, como o Gmail ou o Yahoo.

Nesses casos, a única ferramenta que pode fazer um controle efetivo do fluxo de dados é o firewall, bloqueando envios ou liberando-os apenas para usuários autorizados.

3. Bloqueio de arquivos perigosos ou confidenciais

Um profissional pode estar diante de uma página suspeita e simplesmente tentar baixar um arquivo.

Os riscos à segurança são muito grandes nesses casos, pois essa pode ser uma porta aberta para cibercriminosos ou para a contaminação por vírus.

O Firewall deve bloquear arquivos nocivos, principalmente aqueles com formato “.exe”. Além disso, políticas e controles internos devem ser consolidados para evitar o envio desses mesmos arquivos pela web, principalmente quando são confidenciais.

4. Controle de sites FTP (File Transfer Protocol)

Uma situação cada vez mais comum nas empresas é a utilização de sites e servidores FTP para facilitar o envio de arquivos, documentos, dentre outros.

Acontece que, nem sempre é possível garantir que a pessoa do outro lado – um fornecedor, por exemplo – realmente está tomando as mesmas medidas de segurança que você.

Um firewall pode oferecer como serviço complementar o controle de acessos a esse tipo de site, fazendo com que ele se torne mais seguro e confiável para ambas as partes.

5. Proteção completa da rede com Firewall

Por fim, o firewall deve assumir a proteção total de toda a rede da sua empresa, portanto, além de controlar acessos e bloquear possíveis tentativas de invasão, deve atuar para garantir a segurança como um todo.

Quando pensamos em ameaças, devemos ver o quadro todo, já que um vírus pego em uma determinada máquina pode comprometer todo o sistema e deixar sua rede mais vulnerável a invasões.

Relembrando a importância do firewall

A importância do firewall para a empresa

O firewall funciona como um dispositivo de segurança que protege as portas e janelas do computador de ameaças, como um ataque cibernético. .

A ferramenta filtra a entrada e saída dos pacotes de dados, autorizando ou não o tráfego de informações.

Esse procedimento impede a invasão de softwares maliciosos no computador, assegurando a integridade de arquivos confidenciais.

Implementar esse sistema de segurança na empresa é uma medida essencial não apenas para garantir a segurança digital da empresa, mas também para prevenir que a companhia sofra prejuízos financeiros.

Isso porque, ao sofrer uma ameaça, os criminosos podem exigir um pagamento em bitcoin para recuperar dados perdidos. Ainda, um ataque hacker deixa a empresa vulnerável a fraudes bancárias, já que os invasores podem ter acesso a informações sigilosas.

Além disso, instalar um firewall na empresa também permite que a equipe de TI e a alta direção possam monitorar os acessos dos funcionários.

Assim, a companhia pode ficar atenta às más condutas de navegação, acesso a sites inadequados e outras atividades online dos colaboradores, prevenindo, inclusive, problemas fiscais.

É importante lembrar que, para que as máquinas e a rede da empresa estejam protegidas, é preciso ter muito cuidado na hora de escolher o dispositivo que será implementado na companhia e também ao configurar as regras de filtragem.

Por isso, a escolha da empresa desenvolvedora deve ser feita de forma criteriosa, assim como a estruturação das diretrizes do firewall.

Outras medidas complementares também podem aumentar a segurança digital da empresa. Ações como a implementação de um antivírus e adoção de políticas de segurança são formas eficazes de garantir a proteção dos dados da organização.

Por isso, recomenda-se que as equipes de TI, comunicação e RH orientem os funcionários a respeito de boas práticas de navegação e usabilidade.

Realizar backups frequentes em drives externos ou na nuvem é mais uma prática de segurança que a empresa deve adotar, além de limitar o acesso a determinados sites e softwares apenas para alguns cargos da empresa.

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